E talvez um dia, quem sabe, o Universo também, à distancia de um simples click.
........Retrocedendo no tempo, talvez trinta anos, quando eu dei de caras com o primeiro pequeno computador! Era um ZX Spectrum . Foi, segundo informações por mim retiradas da Internet, um dos mais influentes micro computadores europeus de 8 bits durante a década de 1980. Foi lançado em Inglaterra em 1982 pela companhia Sinclair Research.
........Esta pequena máquina infernal, mudou em mim a opinião sobre os computadores e a informática, pois os que conhecia até então, eram enormes máquinas, o que era de todo impensável ter um em casa . Escusado será dizer, que eu como curioso que sou, aderi por completo a esta causa. Daí até aos dias de hoje, nunca mais deixei estes objectos e, que diga-se de passagem, senti logo que iriam revolucionar o mundo.
.......Hoje, passados tantos anos, vejo-me envolvido mais que nunca neste conceito revolucionário e, que de facto confirma a minha opinião da altura, "esta coisa mudou mesmo o mundo".
.......As novas tecnologias de informação e comunicação, a sua utilidade , a sua necessidade na sociedade actual e a nossa exposição a elas.
.........As tecnologias e métodos para comunicar surgidas no contexto da Revolução Informacional, "Revolução Telemática" ou Terceira Revolução Industrial, desenvolvidas garantidamente desde a segunda metade da década de 1970 e, principalmente, nos anos 1990. A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar, horizontalizar e tornar menos palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por computadores) para a captação, transmissão e distribuição das informações (texto, imagem estática, vídeo e som). Considera-se que o advento destas novas tecnologias (e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e sectores sociais) possibilitou o surgimento da "sociedade da informação". Alguns estudiosos já falam de sociedade do conhecimento para destacar o valor do capital humano na sociedade estruturada em redes telemáticas.
São consideradas TICs, entre outras:
-Os computadores pessoais (PCs, personal computers). -As câmeras de vídeo e foto para computador ou webcams. -A gravação doméstica de CDs e DVDs. -Os diversos suportes para guardar e portar dados como os disquetes (com os tamanhos mais variados), discos rígidos ou hds, cartões de memória, pendrives, zipdrives e assemelhados. -A telefonia móvel (telemóveis ou telefones celulares). -A TV por assinatura. -TV a cabo. -TV por antena parabólica. -O correio eletrónico (e-mail). -As listas de discussão (mailing lists). -A internet. -A world wide web (principal interface gráfica da internet). -Os websites e home pages. -Os quadros de discussão (message boards). -O streaming (fluxo contínuo de áudio e vídeo via internet). -O podcasting (transmissão sob demanda de áudio e vídeo via internet). -Enciclopédia colaborativa, a wikipedia, possível graças à Internet, à www e à invenção do wiki. -As tecnologias digitais de captação e tratamento de imagens e sons. -A captura eletrónica ou digitalização de imagens (scanners). -A fotografia digital. -O vídeo digital. -O cinema digital (da captação à exibição).
-O som digital. -A TV digital e o rádio digital. -As tecnologias de acesso remoto (sem fio ou wireless). -Wi-Fi. -Bluetooth.
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Os dados acima referidos, foram retirados da Wikipedia, com os quais concordo plenamente.
. I Can Cry, if you don’t try… . Think of me… Or at least try, Your love gives me? Or i can cry… I cry for you… Don’t leave me! I love you,love you… Why? Why you make me this!? Please don’t do this! I'm not bad… And your silence, Makes me sad! Your love gives me? Think of me… I can cry, If you don’t try… Let me see your heart... what color it is? For me is the center of the earth... Why me doing this? I don't want to die! But, i can cry! If you don’t try…
Estou triste, triste, sim triste… Enfim, a tua falta em mim persiste! O que dizer a quem nada diz? Ignoras as palavras que te podem fazer feliz!… Serão palavras deitadas ao vento? Serão palavras minhas em puro lamento? Sinto-me assim, enfim, infeliz… Ou será tortura por algo que fiz? Diz-me no que eu devo mudar! Se tenho em mim algo que alterar! Enfim, assim infeliz, infeliz, infeliz… Diz-me o que foi que eu te fiz!? Diz-me? Diz-me o que foi que eu te fiz?... Eu quero, quero voltar a ser feliz…
Escutem com atenção o ritmo do compasso Longínqua sonoridade que chega suavemente Gradual elevação da nossa mente no espaço Pelos dedos que deslizam nas teclas suavemente Dedilham frágeis parecem mortos de cansaço Em tumultuoso esforço se movem aparentemente Esmorecido de dor ecoa o pesar o sofrimento Em cada tecla premida soa o som de um lamento
Guardados na gasta pauta os velhos gemidos Um a um de tristeza na noite se fazem ouvir A Clave enrola-se sem alma para reagir Súbito silêncio surge dos dedos constrangidos Atormentados bradam aos céus a pedir Os dedos arrastam-se em dolorosos ais sumidos Uni-vos estrelas em ala na negra vastidão Unam-se arpões de fogo viajantes na imensidão
Fundam-se em erupção no firmamento a ecoar Os dedos cravados nas teclas com violência Nas cordas esticadas os martelos a castigar Som repentino arrancado sem clemência Movimentos endiabrados no teclado sem parar Aumentam o compasso com extrema evidência Ao som ensurdecedor o piano estremece Estrondo clarão cai o pano e desaparece .
Palavras digo-as com sentimento Porque cá dentro as sinto São doces sem sofrimento Puras pois não minto Imaginando-te dás-me alento Ou fazes-me sentir sucinto Clarificas a minha alma o meu pensar Nas minhas palavras para ti o meu amar
Foi a primeira vez e duas voltas de dança E uma breve troca de palavras colados Nada dizes mas fico com a esperança Que algo me diz embora desconhecidos Seremos mais do que uma breve lembrança Talvez um dia seremos quem sabe enamorados Sonho e julgo que não seja apenas em vão E que as palavras minhas te toquem no coração ..
Adorei sentir-me a ti colado no miradouro
Sob a abobada celeste com a Lua e de Estrelas pintalgada
Naquele momento foste o meu tesouro
Naquelas horas inesperadas da madrugada
Senti o teu corpo frágil como uma dádiva de ouro
Que adorei nos meus braços sem seres apressada
Adorei, adorei, não consigo deixar de pensar
É isto que sinto por ti , puro sentimento o de amar
Pequenas poças de tinta na paleta deixadas De cores estranhas e diferente brilhar Aguardam serenas frescas separadas Que o sábio pincel as venha buscar Na branca tela em traços realçadas A mão engenhosa do mestre as irá colocar Enfeitiçantes estas cores irão fazer Uma imagem encantada na tela aparecer
. Mergulha na tinta o pincel tonto de loucura Surgem as figuras no centro da tela O feitiço da tinta dá vida à pintura Nos traços graciosos que o mestre pincela Uma fina e transparente nuvem de água pura Tão brilhante que encandeia de tão bela Um pássaro de fuligem do pincel cai De asas abertas inesperado livre vai . . Voa pássaro negro luzente deliciado Na fina nuvem branca em levitação As asas de fogo rasgam em voo picado As partículas de água em suspensão Rodopia veloz o seu corpo delicado Traça no espaço um rasto de clarão No anel de fogo que contorna a imagem Ilustra na tela a vertiginosa viagem
. Vem dá-me a tua mão Vamos os dois juntos passear Apreciar a doce sensação Da areia fina ao caminhar Degustar a fresquidão Ao sentir a brisa do mar Ver as ondas na praia a morrer Ao soar do seu suave bater
Vem comigo meu amor Nem que seja só neste momento Ver o pôr-do-sol na sua cor Rubra de sentimento Na água do mar sem pudor Nu mergulhar tão lento Ver no horizonte o sumir Deste astro Rei a partir
Vem, vem ver a Lua envergonhada Tímida junto das estrelas surgir Iluminar teu rosto minha amada Revelar teus lábios a sorrir Sentirmo-nos por ela enfeitiçada Mostrar teus olhos a luzir Na tua silhueta o alvo brilhar Contornos de luz que me fazem sonhar
Dedico este meu poema à minha ninfa inspiradora ...
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Menina Dos Meus Olhos .
Onde estás tu menina Que por todo lado te procuro Seja à luz do dia ou no escuro Ou com a candeia que ilumina Os meus pés já pesam É a fadiga de tanto andar Negam-se e quase cessam A minha alma a desesperar Desistir jamais o farei É a ti que quero encontrar Pois um beijo te quero dar Juro que a volta mundo darei Darei para te encontrar
Onde estás tu menina De fina camisa e saia aos folhos Só a tua presença me anima
Sou brilho nos olhos que não mente Sou rubro sou fogo sou instante Arde-me no peito fogo ardente Sou espasmos em brasa a jusante Sou fogo de lava corrente Sou lava que escorre passante Rubro corpo de tão quente Sou massa que brota sou amante .
.......Acordei durante a noite, voltei-me para o outro lado, tornei a voltar-me ... o sono teimou em não voltar ... súbito lembrou-me que estava no Alentejo, à memória veio-me uma quadra de Florbela Espanca que se encontra exposta na parede da sala grande da Junta de Freguesia de Vila Alva ...
Em vão remédio para tanta água!
Árvores! Não choreis! Olhai e vede
... Também ando a gritar, morta de sede,
Pedindo a Deus a minha gota de água!
.......... Levantei-me, fui à cozinha e bebi um copo de água. Voltei para a cama, deitei-me e logo adormeci ...
Em homenagem a uma profissão milenar e, porque muito recentemente os vi a laborar aqui na nossa aldeia. É uma arte muito dura esta a que vou dedicar uns humildes versos .
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Calçada Portuguesa .
. Em linhas rudes desalinhadas Partidas com a pena do martelo Todas juntas aconchegadas Formam algo de muito belo
De joelhos eles padecem Ao Sol e à chuva insistindo O maço bate e estremecem Em avanços lentos vão indo
Em passos largos ou ligeiros A multidão passa ignorando Dias de trabalho inteiros Partem pedra vão avançando
Batem nela com mestria Uma a uma com a certeza Que alguém diga um dia É calçada à portuguesa .