terça-feira, 30 de março de 2010

Ninfa

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Dedico este meu poema à minha ninfa inspiradora ...
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Menina Dos Meus Olhos
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Onde estás tu menina
Que por todo lado te procuro
Seja à luz do dia ou no escuro
Ou com a candeia que ilumina
Os meus pés já pesam
É a fadiga de tanto andar
Negam-se e quase cessam
A minha alma a desesperar
Desistir jamais o farei
É a ti que quero encontrar
Pois um beijo te quero dar
Juro que a volta mundo darei
Darei para te encontrar
Onde estás tu menina
De fina camisa e saia aos folhos
Só a tua presença me anima
Menina dos meus olhos

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...........................................................................................António Barbosa
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domingo, 28 de março de 2010

Imagino

Ninfa Inspiradora
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Imagino

Imagino teu corpo à beira mar
Nas rochas da falésia esculpido
A insistente erosão sábia a moldar
Pelas ondas delicadamente polido

Batem e salpicam em carícias
Gotas que cobrem de frescura
De transe quase há loucura
Nos arrepios que fazem delicias

Imagino em escultura morena
Bronzeada ao sol de Verão
Figura sensual e serena
Alquimia no sonho da ilusão

Negros cabelos soltos agitados
Pela brisa em suave afagar
Tons de negrume de enfeitiçar
Pela minha alma na escarpa pintados

Imagino a bruma à tua frente
Branca que se estende sedosa
Lençol de seda envolvente
Alva brancura fina preciosa

Leito desfeito enrugado
As ondas o fazem parecer
Momentos de louco prazer
Se esculpido estivesse a teu lado



..................................................................................António Barbosa


sábado, 27 de março de 2010

Outras culturas, outras vivências,outros poemas ...

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KO TO TAMO PEVA

Duas versões para o mesmo tema

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terça-feira, 23 de março de 2010

Angie

........ Angie porquê ? Porque são muitas as recordações que esta música trás ...
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Be-dom, uma banda de música alternativa oriundos de Matozinhos, que eu vi em Monte Gordo no Algarve e, que eu achei muito engraçado .

Sou Rubro, Sou Amante

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Sou Rubro, Sou Amante
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Sou brilho nos olhos que não mente
Sou rubro sou fogo sou instante
Arde-me no peito fogo ardente
Sou espasmos em brasa a jusante
Sou fogo de lava corrente
Sou lava que escorre passante
Rubro corpo de tão quente
Sou massa que brota sou a
mante

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..............................................................................António Barbosa
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segunda-feira, 22 de março de 2010

Florbela Espanca

.......Acordei durante a noite, voltei-me para o outro lado, tornei a voltar-me ... o sono teimou em não voltar ... súbito lembrou-me que estava no Alentejo, à memória veio-me uma quadra de Florbela Espanca que se encontra exposta na parede da sala grande da Junta de Freguesia de Vila Alva ...




Em vão remédio para tanta água!
Árvores! Não choreis! Olhai e vede
... Também ando a gritar, morta de sede,
Pedindo a Deus a minha gota de água!



.......... Levantei-me, fui à cozinha e bebi um copo de água. Voltei para a cama, deitei-me e logo adormeci ...


sábado, 20 de março de 2010

A ti marinheiro errante ...

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Aos muitos homens, que bravos, se fizeram ao mar em busca de novas terras .
Uns certos e fieis, outros errantes ...
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A ti marinheiro errante ...
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A ti marinheiro que navegas em destino errante
Vê o mar imenso que desvanece a teus pés morto de cansaço
Apenas acaricia pedaços da vida em vai-e-vem constante
procura alguém amigo que lhe dê um abraço
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Vê o farol na arriba ao longe que por ti procura
Envolto em amargo nevoeiro te avisa confiante
Não julgues que a tua vida e os teus actos de bravura
Farão de ti triste grumete um grande almirante
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Sente no pulso a força do leme em novo rumo
Traça na carta a rota da vida segue adiante
Firme enfrenta a forte corrente que te tira de prumo
Segue à cautela observa as águas do alto do mirante
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Mira distante uma nova baía um porto de abrigo
Atento às vagas que traiçoeiras se escondem malvadas
Escuta as sábias palavras do lobo-do-mar teu bom amigo
Pois não há errante que não se recorde das águas passadas
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............................................................................................................................... António Barbosa
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quarta-feira, 17 de março de 2010

Calçada portuguesa.

Em homenagem a uma profissão milenar e, porque muito recentemente os vi a laborar aqui na nossa aldeia. É uma arte muito dura esta a que vou dedicar uns humildes versos .

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Calçada Portuguesa
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Em linhas rudes desalinhadas
Partidas com a pena do martelo
Todas juntas aconchegadas
Formam algo de muito belo

De joelhos eles padecem
Ao Sol e à chuva insistindo
O maço bate e estremecem
Em avanços lentos vão indo

Em passos largos ou ligeiros
A multidão passa ignorando
Dias de trabalho inteiros
Partem pedra vão avançando

Batem nela com mestria
Uma a uma com a certeza
Que alguém diga um dia
É calçada à portuguesa
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..............................................................................António Barbosa

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terça-feira, 16 de março de 2010

O meu triciclo .

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Além de poemas , e outras pancadas, também tenho outras taras . As minhas invenções ...

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sexta-feira, 12 de março de 2010

Vem aí o "Senhor Dos Passos"

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Mais um poema de minha autoria, desta feita dedicado ao "Senhor Dos Passos".
Este fim de semana há festa cá na nossa aldeia .
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Senhor dos Passos


Na via-sacra de coroa cravado de espinhos
Assomou-se a multidão para O ver
Ao monte do calvário foi encaminhado
Na cruz nos salvou ao morrer

Aos meus ombros te levo Senhor
E Tu a tua cruz o teu pesar
A compasso segue o andor
O povo atrás a acompanhar

Trajados vão eles a rigor
Cheirosos e de fato aperaltados
Acompanham os passos do Senhor
Os festeiros bem organizados

Quem Te segue faz as suas preces
A paz é a palavra do pregão
No rosto vê-se que padeces
Olhai as chagas no coração

A padeirinha leva a Tua imagem
A banda acompanha com emoção
Canta o pranto em cada paragem
Os sinos tocam em comunhão

A procissão saiu à rua
Todos a acompanham a rezar
No seu passo continua
Até à igreja ela chegar

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..................................................................................António barbosa

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terça-feira, 9 de março de 2010

Outro bloge sobre poesia que me agradou...

Exercício de Hiperligação
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Navegando pela imensa teia que é a net, encontrei um outro blog sobre a mesma temática que o meu, de todo bastante interessante.


Poetry café
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É um espetáculo de blog ...
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segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulher Menina

.........Hoje é um dia muito especial, é o dia da Mulher e, para comemorar esta efeméride nada melhor que um poema ilustrativo sobre este ser. Aqui vos deixo um poema de minha autoria dedicado inteiramente a esta data. Um bem haja a todas as mulheres.




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Mulher Menina
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Suave brisa das madrugadas
Que arrasta a alva neblina
Doce odor das pétalas molhadas
Em fragrância na água cristalina
Gotículas salpicam-na maravilhadas
O sensual corpo de mulher menina
Seu divino reflexo nas gotas matinais
Iluminado por raios de luz magistrais

Sensualidade beijada suavemente
O requintado afagar na macieza
São mornas carícias do sol nascente
Que vem deleitar-se na sua pureza
Brilham de encanto na manhã reluzente
As curvas perfeitas da sua beleza
Dóceis contornos esculpidos a cinzel
Que reflectem a frescura da sua pele

Nas gotas de água a espelhar
O formoso corpo na envolvência
Do exaltante perfume a emanar
Odor que provoca eloquência
Na fresca manhã a cintilar
A fugaz luz da sua existência
Soberba a feminina visão
Imagem que embebeda o coração

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......................................................................................................António Barbosa


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quinta-feira, 4 de março de 2010

Tributo aos Poetas Mortos

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Este é o meu primeiro post neste blog, que servirá de caderno diário do curso de informática disponível na Junta de Freguesia de Vila Alva . Curso este administrado pela professora Mónica Tereno. Como temática resolvi escolher "Poesia". E porque razão me levou a escolher esta temática , primeiro porque adoro poesia e depois porque também adoro escrever em poesia, apesar de escrever em prosa também.
Espero que gostem deste espaço livre a todos os visitantes, e que desfrutem o que por aqui será editado.
Faço deste primeiro post um tributo àqueles poetas que já não se encontram entre nós. Depois, outras coisas virão com o desenrolar do tempo...
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Tributo aos Poetas Mortos
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Em papel escritos à mão
Da fértil imaginação decidida
Tantos momentos de emoção
Histórias de amor e de vida
Paixões eternas em declaração
Pela alma do poeta sentida
Mas os poemas esquecidos ficaram
No tinteiro as palavras secaram

Partilhou alegrias e emoções
Desenganos tristezas e lamentos
Felicidade amores e paixões
Escreveu os seus pensamentos
Que belas ficaram as canções
Pejadas dos seus sentimentos
O nobre poeta descansa em paz
A pena gasta sobre a mesa jaz

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........................................................................................ ......................................(((António Barbosa)
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