sábado, 20 de março de 2010

A ti marinheiro errante ...

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Aos muitos homens, que bravos, se fizeram ao mar em busca de novas terras .
Uns certos e fieis, outros errantes ...
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A ti marinheiro errante ...
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A ti marinheiro que navegas em destino errante
Vê o mar imenso que desvanece a teus pés morto de cansaço
Apenas acaricia pedaços da vida em vai-e-vem constante
procura alguém amigo que lhe dê um abraço
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Vê o farol na arriba ao longe que por ti procura
Envolto em amargo nevoeiro te avisa confiante
Não julgues que a tua vida e os teus actos de bravura
Farão de ti triste grumete um grande almirante
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Sente no pulso a força do leme em novo rumo
Traça na carta a rota da vida segue adiante
Firme enfrenta a forte corrente que te tira de prumo
Segue à cautela observa as águas do alto do mirante
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Mira distante uma nova baía um porto de abrigo
Atento às vagas que traiçoeiras se escondem malvadas
Escuta as sábias palavras do lobo-do-mar teu bom amigo
Pois não há errante que não se recorde das águas passadas
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............................................................................................................................... António Barbosa
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